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Justiça absolve ex-presidente da Cohab e ex-vereadores por compra de passagens com dinheiro público

Justiça entendeu que documentos apresentados pelo Ministério Público (MP) não comprovam a relação entre a compra dos bilhetes e o uso de recursos desviados da companhia de habitação.

A Segunda Vara da Fazenda Pública de Bauru (SP) julgou improcedente o pedido de condenação por improbidade administrativa do ex-presidente da Companhia Habitacional (Cohab), Edson Gasparini Junior, e de outros dois ex-vereadores, pela compra de passagens aéreas com dinheiro público. A sentença foi emitida nesta sexta-feira (5).

 

Em maio de 2021, documentos encontrados por promotores do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado de São Paulo (Gaeco) confirmam que a Cohab financiou diversas viagens dos ex-vereadores Fábio Manfrinato e Alexsandro Bussola.

 

De acordo com a Justiça, as provas apresentadas pelo Ministério Público (MP) não comprovam a relação entre a compra dos bilhetes e o uso de recursos desviados da companhia de habitação. Cabe recurso da decisão.

 

Em nota , o vereador Alexsandro Bussóla disse que sempre acreditou na Justiça e que um dia tudo seria esclarecido.

 

Já o advogado Leonardo Avelar, representante de Edison Gasparini, relatou que a absolvição é resultado de todas as provas colhidas ao longo do processo e que a acusação foi uma disputa política para prejudicar o seu cliente.

 

O Vereador Fábio Manfrinato também tratou a acusação como uma estratégia política para derrubá-lo e disse em nota que “a justiça trouxe à tona o que eu sempre disse, que nunca tive culpa. Foi uma estratégia política para me prejudicar”.

O caso é um desdobramento da operação João de Barro, deflagrada em 2019. Na época, o Gaeco descobriu o desvio de 54 milhões do caixa da companhia.

 

Texto publicado originalmente em G1 e reproduzido por Jornal Floripa, MRZ Notícias, Rádio Cultura de Assis Online e Spiai Online.

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