Por: JCNET
Munição
A ação da prefeita Suéllen Rosim (PSD) para proibir vereadores de entrarem em locais restritos a funcionários em unidades de saúde e educação já virou munição eleitoral para a oposição. O médico Dr. Raul (Podemos), candidato a prefeito, afirmou que a investida do governo é "indignante".
Aspas
"É importante que a prefeita entenda que o vereador é chamado pela população para ir até as UPA quando a coisa não anda bem. E é o que está acontecendo", afirmou Raul, único candidato a se manifestar até o momento, em vídeo publicado nas redes sociais.
Contexto 1
O ofício que originou a ação foi enviado pela gestora do contrato da prefeitura com a Avante Social, OS que gerencia a UPA Mary Dota, 4 dias depois de uma diligência de vereadores na UPA. Parlamentares constataram, na ocasião, segundo eles, que havia uma gestante com suspeita de dengue que não pôde ser atendida, pois não havia testes de detecção da doença.
Contexto 2
A autora do ofício é Ana Paula Merli, que também é diretora da unidade. Ela relatou que a equipe da UPA ficou desestabilizada com a diligência dos parlamentares.
Contra-ataque
De olho na repercussão, sobretudo em período eleitoral, aliados do governo disseram nesta quinta-feira que em nenhum momento a ação tenta coibir o exercício fiscalizatório, mas sim os possíveis excessos.
E aí...?
Parte dos vereadores lamenta a omissão do presidente da Casa por não fazer uma defesa pública e enfática do Poder pelo qual é responsável. Júnior Rodrigues, como já mostrou esta coluna, tem sido acusado de ser conivente com as investidas do governo sobre prerrogativas inerentes ao Legislativo. Ele afirmou ao JC que vai contestar a ação. Leia mais na página 3.
Café com política
O candidato a prefeito da federação PSOL-Rede, Marcos Chagas, é o entrevistado desta sexta-feira no Café com Política, transmitido pelas ondas da 96FM e pelos canais digitais do JC (JCNET e redes sociais) e da rádio. O programa começa às 7h30 e vai até as 8h30, toda as sextas-feiras.
Alívio
Responsável pela defesa do ex-presidente da Cohab Gasparini Júnior, o advogado Leonardo Magalhães Avelar acaba de obter vitória num caso em que atuou a favor da plataforma de apostas Blaze, investigada pelo MP por supostos delitos após uma apostadora não conseguir resgatar o prêmio. A Promotoria pede o arquivamento do inquérito por falta de provas.
Texto publicado originalmente em JCNET.
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