Por: ConJur
A 4ª Vara Criminal de Bauru (SP) homologou o arquivamento de uma investigação contra executivos da Cohab do município por fatos apurados em uma investigação feita em 2019 pelo Grupo de Ação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público, para apurar possíveis desvios na estatal.
O Gaeco investigou um acordo para a quitação de dívidas da Cohab com uma construtora, que teria sido firmado de forma irregular. A conclusão foi de que não havia indícios de desvio de recursos, nem de favorecimento pessoal. Com isso, o próprio Gaeco pediu o arquivamento do caso em relação a diretores da Cohab, incluindo o ex-presidente Edson Gasparini, e à construtora.
"Não houve demonstração de que algum dos agentes da Cohab envolvidos no acordo tivesse obtido alguma vantagem de cunho econômica. Assim, o favorecimento apurado não pode ser imputado, propriamente, como um favorecimento de cunho patrimonial", alegou o Gaeco ao pedir o arquivamento do caso.
O advogado Leonardo Magalhães Avelar, que representa o ex-presidente da Cohab de Bauru Edson Gasparini, destacou que esse foi o quarto procedimento investigatório criminal contra ele arquivado pela Justiça: "O castelo de cartas criado para implicar Gasparini está ruindo dia após dia, com a efetiva demonstração da lisura de sua administração."
Processo 1027032- 80.2019.8.26.0071
Texto publicado originalmente em ConJur.